Isa Maiolino Blog

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A primeira vez que estive em Paris foi memorável. Sabe aquelas cenas de filme, que de repente toca um sininho quando o casal resolve se beijar pela primeira vez? Pois é. E todas as outras vezes que estive em Paris, não vou te enganar, foram igualmente inesquecíveis. E o grande impacto, foi quando cheguei em frente ao Museu do Louvre, aquela entrada suntuosa, o Rio Sena ao lado, não, eu não me contive. Antes de continuar, por favor, não me julgue por exagerar nas palavras e por já ter tido a oportunidade de pisar nestas terras algumas vezes, sim, a vida tem sido generosa comigo, mas não custa ressaltar que não tenho aquelas bolsas-fetiche que fazem algumas mulheres perderem suas cabeças e contas bancárias ou incríveis objetos de décor assinados em casa. Também não sou a madre-teresa-desapegada, e muito menos uma das herdeiras do trono da Paris Hilton, só queria deixar claro que a grande prioridade da minha vida é trabalhar para viajar.

Continuemos.

A primeira vez que estive em Paris, chorei de emoção algumas vezes. E a primeira, a primeiríssima, aquele choro que a gente faz até careta de tentar segurar mas não consegue, aquela lagriminha que escorre sentida, que é a lágrima aliviada do ticar mais um grande sonho na vida e de ver que era ainda mais belo que nos melhores pensamentos. Foram dias de puro êxtase. A ansiedade tomou conta de mim, eu mal conseguia dormir à noite pensando que eu teria somente 7 dias para desvendar toda aquela maravilha, como se todas as 7 maravilhas morassem nesta terra e como se tudo fosse se exaurir em um piscar de olhos para todo o sempre. Foram dias felizes aqueles. Nas outras vezes, a ansiedade foi diminuindo assim como as lágrimas – cheguei a cogitar – aquele primeiro amor que a gente sente, aquele arrepio que a gente sente algumas vezes na vida, teria ido embora. O fato é que a cada mordida em um croissant, a cada passo ao lado do Sena (mas aquelas caminhadas demoradas, que nos transportam para outra dimensão de divagações) ou a cada flor que emoldura o verão, eu me derreto todinha. Sem pestanejar.

Como da primeira vez.

São muitos os guias e as pessoas contando suas experiências, sou mais uma no meio do caos-internético. Mas como blogueira assídua que tento ser, preciso escrever, fotografar e expor minhas paixões para o mundo, e agradeço muito você dividir toda essa emoção comigo, e espero do fundo do meu coração, que se você ainda não conhece Paris, você vá em breve – e se já foi alguma vez, acredito que você concorde com algumas frases carregadas de exagero (e emoção). E cá entre nós, não tenhamos medo dos lugares-cliché – iniciados ou iniciantes – abaixo podem apreciar lugares e dicas desbotadas para alguns, mas não para mim, não para o sininho que tocou lá trás, na minha primeira vez. Por esta razão, fiz minha seleção predileta de passeios na cidade. Vamos lá?

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Eu sempre pensei que o Louvre fosse apenas um museu que as pessoas iam lá fotografar a Monalisa. Mas logo que cheguei a pé, e vi aquela construção E-NOR-ME, linda, diferente de tudo que já tinha visto na vida, não me contive. Foi esta a primeira vez que o sininho tocou e as lágrimas escorregam sem pedir licença. Lá dentro existe vida após Monalisa e além das obras de arte, vale pela construção, por cada detalhe do prédio. Pra passar o dia, sem pressa! Destaque absoluto também para o Museu d’Orsey, lindo, lindo, e para o Pompidou e Palácio de Tokyo  (ambos com cafés generosos da vista da cidade e super hypados).

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Eu tenho muito amor por este cantinho de Paris: passear em cima da ponte Alexandre III, olhar para um lado e ver a Torre Eiffel, para baixo, o Rio Sena, um pouquinho mais para trás, o Grand Palais e Petit Palais (ambos você consegue ver exposições e o café do Petit Palais é meu café predileto da região) e um pouquinho mais à frente, o Museu de L’Armée des Invalides.

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Todo esse “dourado” da ponte, os detalhes das cúpulas dos palais ou do museu de armas, me fascinam!

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Por falar em fascínio, eis meu cantinho-fetiche de Paris: a Opéra Garnier. Sabe o musical Fantasma da Ópera? O cenário foi inspirado lá! É lindo de morrer por dentro e mais dourado impossível (só mesmo o Chateau de Versailles, esse é meu passeio fetiche número 1, o jardim é exuberante e cada cômodo uma viagem no tempo de tirar o fôlego. Ah, neste passeio, não comam pães, comam brioches! Rs. Desculpe a piada infame, não me contive). Voltando ao teatro, um sonho não realizado: assistir a uma ópera ali, ou um balé. Consegui chegar perto, assisti a uma Opéra na Bastille e aguarde, vai ter um post somente sobre shows inesquecíveis pelo mundo, ao longo da minha vida de viajante.

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 Muito amor pelo Jardim de Luxemburgo, o mais lindo de todos!

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O Jardim das Tuileries também é lindo de morrer! Perca hoooooras apenas observando as pessoas, ou lendo…

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E a pequena e charmosa Place des Vosgues, que tal um picnic?

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A Igreja Sacré Coeur tem uma vista de cair  queixo em um bairro boêmio delicioso de passear. Por falar em bairro, amo perder horas flanando pelo Quartier Latin (bairro dos intelectuais) e Marais (bairro fashionista e hypado).

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 Esta foi a quarta vez que fomos a Paris, ficamos 5 dias. Não fique menos que 5 dias lá, ainda mais se for sua primeira vez! E bon voyage!

 

 

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