A Família Bélier conta a história de uma família que mora no interior da França e são todos deficientes auditivos, com excessão de Paula, que é uma adolescente que tem um papel muito importante na vida dos pais, pois além de ser a intérprete oficial, ela também os ajuda nos negócios. Até que um dia, seu professor de canto a convida para participar de uma competição em uma importante escola de música em Paris, que rende deliciosas cenas de canto – e a mais bela, é quando ela está se apresentando no palco, e o diretor optou em fechar o som, para que o espectador sentisse o mesmo silêncio e emoção de seus pais, que para mim, é onde mora uma sutileza e uma atmosfera tão delicada no filme. A trama gira em torno desse dilema em sua vida e a pressão da família para que ela não os abandone. É um longa que tem um ritmo na velocidade francesa e um humor bem escrachado, e já no começo dá para soltar ótimas gargalhadas. À medida que a história desenvolve, vira uma chavinha do humor para o drama, e então fica ainda mais interessante. A atriz Louane Emera tem o carisma tipicamente francês e adolescente ao mesmo tempo: tem uma aura blasé, mas no fundo, é doce como um pote de mel – assim como o desfecho – por isso, é bom preparar um lencinho de papel, porque mesmo os mais contidos, terão que respirar fundo para a lagriminha não escorrer.
A Família Bélier
Direção: Eric Lartigau
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